Inquérito conclui que empresário foi o autor único dos disparos

Investigação aponta que outros dois presos ocultaram corpos dos quatro jovens assassinados

Por Da Redação com Alagoas 24 horas 09/05/2024 - 08:37 hs
Foto: Cortesia


O delegado Everto Gonçalves, responsável pelo inquérito policial da chacina ocorrida em abril deste ano no Sítio Laranjal, em Arapiraca, revelou detalhes sobre o caso em um vídeo encaminhado à imprensa. Segundo ele, das três pessoas presas, apenas o empresário efetuou os disparos que resultaram na morte de quatro jovens, enquanto os outros dois acusados apenas ocultaram os corpos.

 

 

As vítimas, identificadas como Letícia da Silva Santos, 20 anos, Lucas da Silva Santos, 15 anos, irmãos, Joselene de Souza Santos, 17 anos, namorada de Lucas, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, suposto namorado de Letícia, foram executadas a tiros e tiveram seus corpos desovados em uma cacimba.

 

De acordo com o delegado Everton Gonçalves, o inquérito foi concluído e constatou-se que apenas o empresário de 38 anos, proprietário da chácara onde os corpos foram encontrados, foi o autor material do crime. Os outros dois acusados, sobrinhos do empresário, presos em Sergipe, ajudaram na ocultação dos corpos.

 

 

Segundo o delegado, a motivação do crime foi o fato de Letícia e Joselene terem acompanhado o empresário até o centro da cidade, onde retiraram dinheiro em um banco e compraram pizza em um estabelecimento.

 

O empresário alegou à polícia que agiu em legítima defesa, pois ao retornar à chácara, encontrou Lucas e Erick armados e não concordava com o fato deles estarem com as mulheres.

 

 

Os jovens presos em Sergipe afirmaram em depoimento, conforme esclareceu o delegado, que o empresário estava armado com uma pistola e executou friamente as vítimas de joelhos.

 

Ainda segundo o delegado, não foram encontradas irregularidades nas armas, pois toda a documentação foi apresentada pelos advogados, e apenas um acessório estava em situação irregular. Quanto às serpentes encontradas no local, apenas a Piton não possuía documentação junto aos órgãos competentes.